quarta-feira, 10 de agosto de 2011

Tudo.



"Se cuidas de mim
Eu cuido de ti também
Se vens em paz
Eu venho por bem
Se formos bebendo
O chão deste caminho
Vou guardar-te bem
E agora sei
Que não vou sozinho"...

Tu cuidas de mim e eu cuido de ti também. Trazes-me a paz e eu sempre por bem me entrego a ti.
O meu chão não é diferente do teu, o meu chão é o teu. És tu que me suportas e aguentas, é sobre ti que passeio com um sorriso na cara. Passeio, não calco. E, se cair no teu chão, estou certo que nunca me aleijarei.
Guardo-te com tudo o que tenho, envolvo-te toda em mim.. Digamos que, em sentido figurado, eu sou a carapaça e tu a tartaruga.
Antes, agora e depois sei que nunca irei sozinho porque te terei sempre ao meu lado.

Obrigado por me teres ajudado a encontrar o meu lugar e, se não te importares, é em ti que vou ficar. Se não fores tu quem vou ser eu? Descobres e colmatas-me as fraquezas. Se eu não for quem vai receber o teu melhor? Se eu não for quem vai receber a tua mão? Se eu não for quem vai receber o teu olhar? Se eu não for quem mais será? Eu sei. Não há questões agora, só certezas.

Senti-me na obrigação de te dar uma prendinha também, depois de todas as que já me deste.

Obrigado meu amor, obrigado*

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Nine cuts, one feeling.



Ardem-me os olhos de tanto tempo estarem abertos, dói-me a cabeça de tanto calcular e pensar mas grita-me o coração de tanto te amar.

Os apertos foram-se, os abraços continuam. As forças cansadas, mas de cabeça erguida, vão lutando contra esta vida, também ela, cansada. A minha pequena caixa regista, a um ritmo frenético, tudo aquilo que já vivi contigo e os meus olhos, acelerados, fazem-me (re)ver tudo ao mais ínfimo pormenor porque a memória, no NOSSO caso, e por muito cansada que esteja por todas as eventualidades desta vida, nunca falha. E se nunca falha é porque, ao pensar em ti, é bombeada uma grande quantidade de sangue, do meu coração para a minha cabeça, e se esse sangue é bombeado é porque me fazes viver. Por isso, e perdoem-me as milhares de pessoas o plágio, vivo por ti.

Nunca antes existiu tanto sentimento em mim como nestes últimos nove recortes da minha vida. E sim, quando falo em sentimento falo sempre em algo bom, porque para mim o mau não pode ser sentimento. Pode ser sentido, mas não sentimento.

Por tudo isto, minha pequena, parabéns.

Parabéns por me fazeres escrever estas palavras com um sorriso no rosto e sem pensar nelas, deixando-as fluir do meu coração para a ponta dos meus dedos.

Parabéns por, em nós, existir só um.

Parabéns por tudo o que conseguiste fazer de mim e, finalmente, parabéns por todo o contributo que NOS deste.

Simplesmente? Simplesmente amo-te!

sexta-feira, 22 de julho de 2011

I'm back



Já voltei. Como o prometido é devido, assim o comprovo.

Foi bom adormecer com as gaivotas mas é mau conviver, de novo, com as folhas de papel e as preocupações. Então se juntarmos a isto o barulho silencioso que percorre a noite nesta cidade, torna-se mau.

Enfim, aqui estou de novo no meu antro de preocupações. Acabem, por favor!

sexta-feira, 8 de julho de 2011

I'll be back



Vai saber bem respirar maresia, ouvir gaivotas ao adormecer e disfrutar desta areia, mas prometo que volto.

quarta-feira, 6 de julho de 2011

"Palavras e sentimentos"



"Se não disseres nada compreenderei melhor [...], há ocasiões em que as palavras não servem de nada" - José Saramago

Ás vezes falo demais. Falo tanto tanto tanto que chego a dizer nada. De que servem as palavras ditas? Nada. Normalmente aquilo que se diz tem um leque de efeitos que surpreende: tanto te podem dizer tudo, como nada. Temos aquelas que são bonitas, mas podres e falsas. Aquelas horrorosas mas que exprimem tudo aquilo que vivenciamos interiormente. As outras que saem tortas e aquelas que saem no momento certo e encaixam na perfeição (como tu e eu...).

No entanto, sinto que o sentido das palavras está banalizado... Sinto isso, mas eu, por mim mesmo, continuo a dar todo o sentido áquilo que profiro, porque senão, de que me vale saber falar? Pretendo com isto dizer-te que, sempre que te digo "amo-te", que menciono que "estás mesmo bonita hoje" ou até quando não acerto na mouche da palavra, digo o que sinto.

Devias sentir-te orgulhosa disso... Orgulhosa por saberes que contigo sou sempre, sem excepção, sincero. Eu sei que não existe no Mundo alguém com mais orgulho em mim do que tu, eu sei! Mas não te esqueças que se há alguém que sorri de forma parvalhona sempre que estás irritada, chateada, feliz, sorridente e todos os teus estados de espírito; se há alguém que te abraça sempre que estás eufórica, furiosa, "piursa", chateada, triste; alguém que te ouve infindavelmente sobre assuntos que não entende; alguém que te observa até quando estás de olhos fechados... esse alguém sou eu.

E cada palavra que proferes, mesmo com a maior das inocências, tem em mim um efeito explosivo... É mau de certo modo, mas prefiro ver sempre o que é bom. Bom porque me faz sentir as coisas boas no extremo e no ponto máximo.

O mau? O mau é para depois e para nunca.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Enjoy love, enjoy!




"Aprende-se a amar não quando se encontra a pessoa perfeita mas quando se aprende a acreditar na perfeição de uma pessoa imperfeita."


Não podia ser mais verdade esta frase meu amor. Como bem sabes (por minha insistência nas palavras), eu não sou perfeito e tu também não. No entanto, se nos unirmos os 2 num ponto comum, estou certo que também não atingiremos a perfeição... Mas gosto de acreditar que estamos cada vez mais perto.

Ambos somos imperfeitos, contudo, a nossa relação (o NOSSO ponto comum) eleva-nos e faz-nos acreditar que essa útopia (a perfeição, sabes?) está bem mais próxima de nós.

Como é tão bom e faz tão bem pensar nisto... Já chega de pensamentos enfadonhos e tristes, já chega de choraminguices a toda a hora e minuto e segundo. Sou feliz porra! Deixem-me viver este presente que a ironia da vida me ofereceu, usufruir dele como uma criança degusta, deliciada, um chocolate quando o saboreia pela primeira vez...

Usufrui disto comigo meu amor! Aproveita esta sensação de querer e poder ter...

(Eu sei que o fazes, eu sei!)