segunda-feira, 25 de julho de 2011

Nine cuts, one feeling.



Ardem-me os olhos de tanto tempo estarem abertos, dói-me a cabeça de tanto calcular e pensar mas grita-me o coração de tanto te amar.

Os apertos foram-se, os abraços continuam. As forças cansadas, mas de cabeça erguida, vão lutando contra esta vida, também ela, cansada. A minha pequena caixa regista, a um ritmo frenético, tudo aquilo que já vivi contigo e os meus olhos, acelerados, fazem-me (re)ver tudo ao mais ínfimo pormenor porque a memória, no NOSSO caso, e por muito cansada que esteja por todas as eventualidades desta vida, nunca falha. E se nunca falha é porque, ao pensar em ti, é bombeada uma grande quantidade de sangue, do meu coração para a minha cabeça, e se esse sangue é bombeado é porque me fazes viver. Por isso, e perdoem-me as milhares de pessoas o plágio, vivo por ti.

Nunca antes existiu tanto sentimento em mim como nestes últimos nove recortes da minha vida. E sim, quando falo em sentimento falo sempre em algo bom, porque para mim o mau não pode ser sentimento. Pode ser sentido, mas não sentimento.

Por tudo isto, minha pequena, parabéns.

Parabéns por me fazeres escrever estas palavras com um sorriso no rosto e sem pensar nelas, deixando-as fluir do meu coração para a ponta dos meus dedos.

Parabéns por, em nós, existir só um.

Parabéns por tudo o que conseguiste fazer de mim e, finalmente, parabéns por todo o contributo que NOS deste.

Simplesmente? Simplesmente amo-te!

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